Associação Recreativa Musical Covilhanense - Banda da Covilhã
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HISTORIAL
Com uma página histórica invulgar, no movimento Associativo da Cidade, é a Banda da Covilhã oriunda, e continuadora, da antiga "Banda Independente", a qual por motivos de ordem política, e em consequência de ordens superiores, foi encerrada em 1937, tendo na altura revertido todo o património da Associação para os poderes públicos.
Assim, um grupo de homens imbuídos pelo espírito associativo, quase ausente na época, fizeram ressurgir o Movimento Musical na Covilhã através da implementação de uma renovada "Banda" decidida e, Assembleia Geral de 28 de Agosto de 1944, então, efectuada no salão da Associação dos Socorros Mútuos da Covilhã. Foi nessa reunião presidida pelo Senhor Francisco Rodrigues Pintassilgo, aclamado por unanimidade, e da qual saiu a Comissão Organizadora da que é hoje - a Banda da Covilhã. Relembra-se os nomes que participaram na referida Comissão: Mário Quintela, António Rodrigues Pintassilgo, Francisco Rodrigues Pintassilgo, António Gomes, José Paiva, Manuel F. Duarte, Manuel Matias de Figueiredo, Francisco da Cruz Coelho, José Martinho, António Torrão, Francisco F. Nascimento, Mário Bicho Cardona, José Maria Maranhas Mousaco. José da Costa Farias e José Antunes dos Reis.
Foi nesta reunião, aprovada a Lei Estatutária que ficou a reger a Associação, tendo na altura dada a sua assinatura alguns músicos da extinta Banda Independente. Estes elementos fizeram parte do corpo musical que actuou na primeira saída da Banda da Covilhã, no dia 1 de Dezembro de 1944. Com este movimento, emergiu uma nova energia, que levou à constituição de corpos gerentes para a colectividade, tendo a 28 de Dezembro de 1944 sido eleita a 1ª Direcção da A.R.M.C.
O movimento musical de então tinha tal espírito que, anualmente na passagem de cada aniversário, em seu redor, envolvia um número significativo de associados, que com ele percorriam as ruas da cidade. Não é difícil perceber que enraizada num espaço fundamentalmente fabril, acompanhada no afecto pelo operário do local, a Banda da Covilhã viveu até 74 convulsões sociais de todo próprias para o seu engrandecimento.
Em 5 de Maio de 1992 esta Associação foi vítima de um violento incêndio que destruiu a sua sede (Travessa do Senhor da Paciência), deixando apenas as cinzas de todo o seu instrumental e de todo o património valoroso existente nesta Associação. Com o aparecimento do dia, um amigo desta Associação dizia: "A Banda ardeu, mas não morreu". Então a actual direcção em conjunto com os músicos e amigos da Associação e com as entidades oficiais, nomeadamente a Turiestrela, que de imediato dispensou duas salas do seu edifício para recomeço dos trabalhos, o Governo Civil de Castelo Branco, a Câmara Municipal da Covilhã, Juntas de Freguesia, o Inatel, Secretaria de Estado da Cultura, duas Empresas Fabris, população em geral e ainda muitas associações de Portugal Continental e Ilhas, tornou possível que em 20 de Outubro de 1992 a Banda da Covilhã saísse para a rua entoando o seu novo repertório e agradecendo a toda a comunidade.
Em 1 de Dezembro de 1992, aquando da comemoração do seu aniversário, a Câmara da Covilhã inaugurou a nova sede, cujas instalações foram cedidas por esta entidade.
Ao longo destes anos participou em vários festivais, conjuntamente com algumas Bandas de grande prestígio musical, percorreu também várias cidades, vilas e aldeias de Portugal, fazendo muitas actuações e levando a conhecer a cidade da Covilhã.
Presentemente a Banda da Covilhã, vive um momento de renovação. A Escola de Música encontra-se numa fase de reestruturação, após 2 anos de interrupção, o que levou à perda de muitos jovens músicos. A banda em si passa por um projecto diferente ? avançando com a génese da Banda Sinfónica da Covilhã. Conta com o apoio do Conservatório Regional de Música da Covilhã e da Escola Profissional de Artes da Covilhã - EPABI. Muitos dos seus músicos são alunos destas instituições e colaboram com a Banda.
É seu Director Musical o Prof. José Eduardo Cavaco desde 1 de Julho de 2005.
in, http://www.cm-covilha.pt/simples/?f=3852